12 de setembro de 2015

Transplante de cabeça acontecerá em 2017

Imagine poder fazer um transplante de cabeça futuramente para correções estéticas, cura ou tratamento para uma determinada doença ou até mesmo por diversão. Isso seria completamente bizarro, e quem sabe, seria considerado um transplante de corpo e não de cabeça. Por mais bizarro que pareça, isso será realizado em 2017.


Essa informação surgiu ao início deste ano, 2015, por um cirurgião italiano Sergio Canavero, que prometeu realizar o primeiro transplante de cabeça da histótia. A “cobaia” desse transplante será Valery Spiridonov, um russo de 30 anos.

Por mais bizarro que seja a situação, o objetivo do transplante é o tratamento de uma doença chamada WERDNIG-HOFFMANN, um quadro hereditário de fundo degenerativo comprometendo os neurônios do corno anterior da medula espinhal e dos núcleos motores dos nervos cranianos.

O Procedimento é completamente arriscado, pois é literalmente é uma cabeça que está em jogo. A cabeça de Spiridonov será resfriada, para desacelerar a taxa de decomposição de suas células. Em seguida, será ligada uma máquina em suas veias para manter o fluxo de sangue em sua cabeça, e por fim, será utilizado injeções de polietileno glicol para auxiliar na fusão dos tecidos conjuntivos e células.

Segundo Arthur Caplan, diretor de ética médica do Langone Medical Centre na Universidade de Nova York, é possível também que o corpo seja "sobrecarregado por novos caminhos e química aos quais não está acostumado e fique louco". Outros cirurgiões alega que não desejaria esse tratamento para ninguém, pois "existem coisas piores que a morte".

Em 1970, um procedimento semelhante foi realizado em um macaco. Ele sobreviveu à cirurgia, mas viveu apenas oito dias. E por curiosidade, caso for realmente realizado o transplante, o paciente terá que ficar um ano no pós operatório.

Hoje, existe tecnologia mais modernas que poderão reverter a situação que ocorreu com o  macaco.

Em 1920, Sergei Brukhonenko, um medico soviético, fez com que um cachorro sobrevivesse sem o próprio corpo por algumas horas. Para provar que a cabeça sobre a mesa realmente estava viva, ele a fez reagir a estímulos. Brukhonenko bateu com uma marreta na mesa, e a cabeça hesitou. Lançou luz em seus olhos, que piscaram. 

A cabeça de cachorro foi assunto de discussões em toda a Europa e inspirou o dramaturgo George Bernard Shaw.



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