Essa informação surgiu ao início deste ano, 2015, por um cirurgião italiano Sergio Canavero, que prometeu realizar o primeiro transplante de cabeça da histótia. A “cobaia” desse transplante será Valery Spiridonov, um russo de 30 anos.
Por mais bizarro que seja a situação, o objetivo do transplante é o tratamento de uma doença chamada WERDNIG-HOFFMANN, um quadro hereditário de fundo degenerativo comprometendo os neurônios do corno anterior da medula espinhal e dos núcleos motores dos nervos cranianos.
O Procedimento é completamente arriscado, pois é literalmente é uma cabeça que está em jogo. A cabeça de Spiridonov será resfriada, para desacelerar a taxa de decomposição de suas células. Em seguida, será ligada uma máquina em suas veias para manter o fluxo de sangue em sua cabeça, e por fim, será utilizado injeções de polietileno glicol para auxiliar na fusão dos tecidos conjuntivos e células.
Segundo Arthur Caplan, diretor de ética médica do Langone
Medical Centre na Universidade de Nova York, é possível também que o corpo seja
"sobrecarregado por novos caminhos e química aos quais não está acostumado
e fique louco". Outros cirurgiões alega que não desejaria esse tratamento para ninguém, pois "existem coisas piores que a morte".
Em 1970, um procedimento semelhante foi realizado em um macaco. Ele sobreviveu à cirurgia, mas viveu apenas oito dias. E por curiosidade, caso for realmente realizado o transplante, o paciente terá que ficar um ano no pós operatório.
Hoje, existe tecnologia mais modernas que poderão reverter a situação que ocorreu com o macaco.
Em 1920, Sergei Brukhonenko, um medico soviético, fez com que um cachorro sobrevivesse sem o próprio corpo por algumas horas. Para provar que a cabeça sobre a mesa realmente estava viva, ele a fez reagir a estímulos. Brukhonenko bateu com uma marreta na mesa, e a cabeça hesitou. Lançou luz em seus olhos, que piscaram.
A cabeça de cachorro foi assunto de discussões em toda a Europa e inspirou o dramaturgo George Bernard Shaw.
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