Em 1906, Alberto Santos Dumont decola com seu 14-Bis em Paris, voando aproximadamente 220 metros. Foi a primeira exibição pública de uma aeronave voando a essa distância de forma autônoma e, logo, Santos Dumont passou a ser conhecido na Europa como o inventor do avião.
Contudo, algum tempo depois, os americanos Orville e Wilbur Wright provaram que tinham feito o primeiro vôo três anos antes de Dumont.
Até aí tudo bem. Todos os especialistas no assunto, até mesmo os que defendem Dumont, concordam que os irmão Wright voaram primeiro, no entanto, o que os defensores de Dumont pregam, é que a aeronave dos irmãos Wright não foi capaz de levantar vôo sozinha nem de se manter no ar por conta própria, sendo auxiliada pelos fortes ventos que sopravam na região.
Éaí que começa a briga.
Os defensores dos Wright afirmam que esses argumentos dos brasileiros são um absurdo e que, antes de Dumont, os Wright já haviam executado vários vôos com sucesso.
Os brasileiros usam até filosofia: “Se uma árvore cai na floresta e não tem ninguém para observar ou ouvir, essa árvore realmente caiu?”
Enquanto a briga nacionalista continua, diferentes países contam diferentes passagens em seus livros de história. Mas fazer o quê? História nunca foi e nunca será uma ciência exata.
Se Dumont perder essa briga, pode começar sua outra cruzada: o primeiro homem a usar um relógio de pulso.
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